Os maiores massacres e os mais sangrentos foram os realizados em nome de Deus... por pessoas que trabalhavam em nome de tudo e só aparentemente em nome de Deus.
Um dia destes não pude deixar de sorrir às palavras de um político quando pedia aos portugueses, num dia de greve, que não desistissem de lutar pelo país. Como se pode desistir do país se o destino de cada português está directamente relacionado com o do país? Depois, como se pode pedir que a cada português que continue a lutar por um país que se esquece deles? O país não é só o território, são também, e sobretudo, as pessoas que nele habitam. A verdade é que o país está confinado às mãos de algumas pessoas que se governam bem mas não sabem governar bem o país. As notícias dão conta de corrupções cujos processos são queimados antes de chegarem às barras do tribunal. Mais suspeitas de corrupção sempre envolvendo dinheiros públicos que mais não são do que a soma dos impostos retirados dos ordenados, e não só, daqueles que lutam pela economia do país, dando o seu tempo e a força dos seus braços a empresas que, muitas vezes, não lhes pagam ou que, ao mínimo sinal de crise, resolvem o problema com o despedimento. O que dizer do caso daquela empresa que encerrou deixando imensos trabalhadores no desemprego até que a iniciativa de duas empregadas, aceitando o desafio, resolveram aproveitar o momento para criarem o seu próprio emprego e o de colegas? Isto é desistir do país? Parece-me que não. Nunca me passou pela cabeça que os trabalhadores portugueses desistissem do país. São sempre eles os primeiros a pagar cara a factura de qualquer problema existente no território onde nasceram. Todas as histórias que ouvi, referem a má administração como a causa mais frequente da falência das empresas privadas. São provavelmente também as gestões ruinosas as culpadas pelas derrapagens e a má gestão dos recursos empresariais. Como dizia um comentador de televisão, há que ter debaixo de olho os gestores por cujas mãos passam milhões de euros, para evitar a tentação. Nunca me esqueci destas palavras, bem reveladoras das gestões ruinosas que levam o país à ruína económica. O que leva o dirigente político a fazer tal pedido aos trabalhadores portugueses? Que moral têm os políticos, juntamente com a sua gestão danosa e enganosa, pedir seja a quem for que já dá tudo pelo pai em troca de tão pouco? Que políticos têm esse direito? Nenhum. Pelo menos, respeitem a revolta de um povo que não pode dar mais e a quem tiram tudo.
Há pessoas que, só pelo facto de existirem, parecem incomodar os outros.
Porquê tanta importância dada ao exterior?
Para desviar a atenção das pessoas do interior delas?
O exterior é uma ilusão, o interior é verdade...
Talvez a solução de muitos problemas passe pela mudança de atitude/mentalidade...
Afinal, dar mais importância ao exterior que ao interior beneficia quem?
Boas pessoas dão bons profissionais, más pessoas dão más profissionais.
As pessoas, antes de serem parentes, são simplesmente pessoas com tudo o que isso de mau e bom implica. Por isso, e para nos prevenirmos contra maus momentos, no que à emoção diz respeito, temos de as olhar como tal. Por isso, é tão grande o conceito de família para mim: a família da humanidade que é a única, para já conhecida. E dentro desta, as que nos querem bem, parentes ou não.
As pessoas são como as batatas... no meio de tantas podres, ainda se encontra uma sã.
O maior veneno, encontrei-o nas pessoas com a voz mais meiga e nas atitudes mais suaves...
As pessoas mais inúteis na nossa vida são aquelas que pensam saber o que é melhor para os outros... e, dessa forma, canalizar a vida deles. São aquelas que não acreditam em nós, mas só nos seus pontos de vista! E... as que nos levam, invariavelmente, de encontro ao erro, se nos deixarmos levar por elas.
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