Falando dos meios que os autores nacionais têm para se defenderem de pessoas de má fé, alguém me sugeria uma instituição… Passo seguinte, elogiou o combate que essa mesma instituição, (e muito bem!), fazia no nosso país e no estrangeiro, para defender os direitos dos autores nacionais, dentro e fora, mesmo depois de serem conhecidos. Retorqui que, depois de uma autor ser mundialmente conhecido, o risco deveria ser mínimo, o pior, a meu ver, é no começo de uma carreira, onde uma pessoa desconhecida ainda do grande público, está sujeita a apanhar pela frente gente sem escrúpulos, capaz de tudo e mais alguma trama para se apoderar do que não lhe pertence, só para conseguir os tãos almejados dinheiro e fama. Porque escrever, todos escrevemos, as ideias é que são escassas… e roubar de alguém ainda desconhecido é mais fácil e indetectável, do que roubar de alguém conhecido.
Depois, a melhor maneira de um autor se defender, é contar com o público em geral, as pessoas boas, que, quando detectam um roubo, são as primeiras a accionarem o alarme, as justas: por isso eu criei os blogs.
Chega um dia em que temos de falar com os filhos adolescentes e tocar o tema do sentido da vida... o que faço aqui? Esta é uma questão difícil, para qualquer um... e a resposta uma grande responsabilidade. Deixamos os adolescentes descobrir por eles próprios, damos-lhes umas dicas, o que fazer? A esta pergunta, eu respondi da forma que me pareceu mais correcta, e que se coaduna com a minha forma de estar na vida. Nós vimos para este mundo com uma missão que é a de o deixarmos, quando morrermos, melhor do que o encontrámos, quando para cá viemos. Como podemos fazer isso? Primeiro, temos de nos tornar bons seres humanos. Temos de ser inteligentes e ver o que é melhor para nós e também para os outros, e é através dos nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, que podemos contribuir para fazermos deste mundo um mundo melhor para o ser humano e também para todos os seres vivos que compartem o mesmo espaço que nós, ou seja, o próprio planeta Terra. E, se o que mostrarmos for genuíno, então teremos cumprido a nossa missão. Isto é, se o ser humano for coerente com aquilo que diz e pensa, se for bom, então teremos dado o nosso contributo para modificar a maneira de pensar, sentir e agir actuais, que imperam como uma ditadura, neste mundo, e poderemos morrer em paz. A terra será um bom lugar para se viver. Só assim a nossa vida terá feito sentido. Foi o que eu disse aos meus filhos...
. Conversa