Como disse no primeiro post, e continuo a afirmá-lo, a ideia é mais importante, do ponto de vista do escritor, uma vez que, quem nada tem a dizer, não escreve. Isto, como devem ter percebido, passa-se em ficção. Os jornais dão-nos, todos os dias, notícias do que se passa no mundo... E todos esses assuntos do mundo, são escritos e transmitidos aos leitores, por vários jornalistas, cada um evidenciando um estilo próprio. Mas voltando ainda à ficção, lembrei-me de um grande poeta nosso cujo tema abordado numa das suas obras foi a História deste país, tendo-o feito de uma forma única. A ideia -o tema- não é dele, mas faz parte da cultura do nosso país. Ora, este tema foi e é tratado por muita gente que escreve: historiadores, escritores, etc. sendo a escrita a forma que distingue a maneira como é tratado o tema e também os autores, isto é,sendo o tema o mesmo, podemos identificar a obra pela escrita (o estilo) de cada um. Enquanto que o historiador tem uma ligação científica e transparente com a história, o escritor já a sente e a aborda de maneira diferente. É isso que distingue a sua obra das outras. Esta diferença, a escrita, marca também, a diferença entre os próprios historiadores... o estilo, sendo o assunto tratado algo comum a todos eles. Aqui, o estilo poderá ser importante. De todos os que escrevem sobre o mesmo tema, posso gostar mais de ler este ou aquele texto, porque me identifico, enquanto leitor, mais com esta forma ou aquela de escrever - o estilo. Quando se fala em ficção, as duas componentes- ideias e estilo- marcam um escritor de ficção.
. Mudança
. Palavras
. Inteligência e natureza h...
. mudança